
"Ciclotrões e trufas encontram-se entre os negócios apresentados por investigadores âmbito do programa COHITEC Norte. Dois projectos situam-se na área da saúde.
A COTEC Portugal apresentou esta tarde no Porto os cinco projectos seleccionados no âmbito do seu programa COHiTEC.Norte@EPG no Porto. CYCLOTEC (reciclagem de medicina nuclear) Green Crops (culturas agrícolas energéticas), Smart Hip (doenças de ossos e articulações), Smart Apenea Monitor (Apneia do sono) e Tartuffo (produção de turfas) foram os projectos selecionados.
O programa visa estimular a criação de startups de base tecnológica e elevado potencial de crescimento a partir do conhecimento gerado por investigadores de instituições do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.
A CYCLOTEC envolve um investimento inicial de 1,7 milhões e euros e vendas anuais de 10 milhões. O projecto consiste num sistema inovador que se baseia na utilização de ciclotrões de baixa energia, contribuindo para reduzir a quantidade de lixo radioactivo produzido na medicina nuclear.
A Green Crops exige um investimento inicial de 2,1 milhões, estimando, em velocidade cruzeiro, vendas de 74 milhões de euros. A empresa pretende requalificar solos contaminados, através de plantações de milho, soja ou girassol que se destinam ao mercado dos biocombustíveis.
A Smart Apnea Monitor exige um investimento mais reduzido (600 mil euros) e, segundo o plano dos promotores, atingirá vendas de 11 milhões no 5º ano de actividade. O seu negócio consistirá na comercialização de um dispositivo que permite fazer o rastreio da apneia do sono, um mercado avaliado em mil milhões de euros.
A Smart Hip quer ajudar ao bem-estar de quem sofre das ancas e outras articulações. A empresa aposta num implante que combate potenciais complicações pós-operatório. O Smart Hip é constituído por uma rede de cápsulas de medicamentos, sensores e actuadores que estimulam o crescimento ósseo. O investimento inicial é pesado: 62,5 milhões. A previsão de vendas no 10º ano é de 153 milhões.
Os promotores da Tartuffo querem aproveitar a sedução que as trufas pretas e brancas exercem sobre os consumidores. Este segmento gourmet vale 400 milhões, condicionado pela escassa quantidade produzida. A empresa surge com uma tecnologia inovadora que permite a producão de trufas no ambiente controlado de uma estufa, reduzindo a influencia dos factores ambientais. O investimento inicial é de 7,1 milhões e as vendas podem atingir em velocidade cruzeiro, os 17,2 milhões"
...porque é que eu não me lembrei antes!!!
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