Tudo fica bem quando acaba bem...sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Coisas más:S
Estou completamente descontrolada por dentro. Tenho um nó tão grande no estômago e na garganta, tudo porque ando com minhocas na cabeça. Já não me dava isto desde os 18 anos. Que se passa!? Preciso urgentemente de travar esta má sensação, senão ainda vou fazer asneiras desnecessárias. Se é que já não as fiz...as coisas estão...e ainda por cima a merda da reunião deixou-me de pé atrás. Será que era extensível a ... Eu percebo!!!
...........................................................................
tou com um nó tão grandeeeeeeeeeeeeeee!!!
«Inglourious Basterds»
...mais um filme de Quentin Tarentino com Brad Pitt. Retrata um grupo de soldados judeus, de nacionalidade americana, que espalham o terror no regime nazi. Nas salas de cinema a partir de 27 de Agosto.
Coisas muito estranhas...
Desde que viemos de férias as coisas deixaram de ser como eram...pode ser impressão minha, mas normalmente quando sinto qualquer coisa cá dentro é porque realmente alguma coisa se passa. Nestes últimos 15 dias é só discussões agravadas pelo consumo de álcool. Tudo começou por "ciúmes" de um familiar, depois foi uma situação estranha (que ele não se recorda:S) de andar aos encontrões a uma miúda na discoteca e depois fazia de conta que tinha sido ela:S. É óbvio que me passei. Destesto fazer papel de ursa!!! O sábado correu lindamente, mas isto é como bater nos putos, nos momentos seguintes acalmam...Terça chatice por causa do trabalho e insinuações que eu me deixo influenciar blá, blá (acho que já escrevi qualquer coisa sobre isto); quinta chatice porque deixou escapar que foi comigo a um sítio por obrigação. Sexta lembrou-se de mim quando os amigos não estavam por perto e claro eu não reagi da melhor maneira porque entretanto já tinha bebido a discoteca toda. Sábado acalmou, mas voltamos ao que referi anteriormente. Bem, e ontem voltamos ao mesmo...eu quero ir a um sítio que ele não quer...fartei-me de fazer cedências e portanto vou sozinha. O problema no meio disto tudo é que ele não me dá uma justificação lógica e eu começo logo a pensar que é por causa de uma certa pessoa. No fim de tanto tempo já não se justificava uma coisa destas, mas pelos vistos tenho que levar muitas (ainda) para cumprir pena pelo mal que andei a fazer:S:S:S Por este andar isto vai de mal a pior... o problema é que ele não ajuda. Fica com uma cara de #### que nem vos digo, nem vos conto. E depois o meu feitio não é dos melhores para estas coisas....Seguem-se cenas dos próximos capítulos. Ah! entretanto já questionou a questão das férias...hummm. Não são motivos suficientes para estar com um pé atrás!?
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Continuo...
...com os nervos à flor da pele. Quando dou por ela, pimba, já comecei a desbobinar. O problema é que não é um desbobinar comum...vou buscar coisas que não lembram a ninguém!!! Acho que fiquei afectada desde sexta-feira à noite e não quero admitir. Mas também ele é tão estranho. Não estou mesmo habituada. Preciso de um curso de homens mais velhos!!! Quem souber que me arranje, pago o que for preciso!!!
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Lista de Irritações
Irritada porque iamos passar um fim de semana fora e pura e simplesmente não tocaste mais no assunto (sei que tiveste gastos extraordinários, mas...)
Irritada com o restaurante onde não fui e tu sabias que eu queria ir (mas com a mania de querer estar sempre ao comando de tudo...)
Irritada com a situação de sexta à noite que tem vindo a ser recorrente (avaliando bem as coisas, mas prefiro nem pensar muito senão a irritação não passa)
Irritada por teres insinuado que eu estava a ser influenciada
Irritada por teres dado o exemplo de outras pessoas (que tanto estás a falar muito bem delas como depois dizes precisamente o contrário)
Irritada porque aceitares a minha posição e não lutares para "estar" comigo (eu percebo!!!)
Irritada porque não me deste um beijo quando estavamos sós (eu também não, mas...)
Irritada porque sabes que estou sozinha na sala e não me vens visitar
Irritada porque sei que deves ter tempo para vir cá e não vens (isto porque disseste que ias chegar tarde esta semana e sair cedo...)
Irritada porque deve haver uma série de mal entendidos aqui pelo meio...
Irritada com tudo e nunca mais me passa...
Irritada com o restaurante onde não fui e tu sabias que eu queria ir (mas com a mania de querer estar sempre ao comando de tudo...)
Irritada com a situação de sexta à noite que tem vindo a ser recorrente (avaliando bem as coisas, mas prefiro nem pensar muito senão a irritação não passa)
Irritada por teres insinuado que eu estava a ser influenciada
Irritada por teres dado o exemplo de outras pessoas (que tanto estás a falar muito bem delas como depois dizes precisamente o contrário)
Irritada porque aceitares a minha posição e não lutares para "estar" comigo (eu percebo!!!)
Irritada porque não me deste um beijo quando estavamos sós (eu também não, mas...)
Irritada porque sabes que estou sozinha na sala e não me vens visitar
Irritada porque sei que deves ter tempo para vir cá e não vens (isto porque disseste que ias chegar tarde esta semana e sair cedo...)
Irritada porque deve haver uma série de mal entendidos aqui pelo meio...
Irritada com tudo e nunca mais me passa...
Curiosidades +
"Discoteca aproveita energia da dança
A pista de dança possui cristais capazes de produzir energia ao serem pressionados
A pista de dança possui cristais capazes de produzir energia ao serem pressionados
A sustentabilidade acaba de ficar mais «na moda» entre os ingleses. Na última semana, a pista de dança do Bar Surya, no bairro de King's Cross, em Londres, inaugurou um piso especial capaz de gerar energia eléctrica a partir do movimento de quem dança.
O piso de dança utiliza uma tecnologia chamada de «piezoelétrica», na qual cristais de quartzo e cerâmica produzem energia quando são pressionados.
É o principal destaque do projecto Club4Climate, que também inclui a venda de bebidas e alimentos orgânicos, a utilização entradas de ar para reduzir a necessidade de ar condicionado e casas de banho com consumo reduzido de água.
A Holanda foi a pioneira das discotecas ecológicas
Trata-se da primeira pista do género em Inglaterra. Há cerca de um ano, o projecto foi testado num clube em Roterdão, na Holanda. No Bar Suria, cerca de 60% da energia consumida é gerada pela pista de dança. Os outros 40% virão de uma turbina eólica e painéis de energia solar. Caso a produção supere a necessidade, o resto será distribuído para residências na região.
O «ecologicamente correcto» não acaba nas instalações do Surya. Quem entra, é obrigado a assinar um manifesto com dez princípios contra a destruição do planeta. Quem sai para se divertir a pé ou de bicicleta, pode entrar de graça. E, quem vai de carro, é estimulado a trocar de meio de transporte na próxima vez. "
Irrito-me e desapareço!!!
Ando mesmo mal. Preciso de explodir e por explosão entenda-se chorar. No meu caso resolve. Fico calminha e volto ao meu normal (por uns tempos).
Por este andar ninguém me atura. Ontem dei por mim a chatear-me com "pessoas" que não têm culpa desta situação ridícula em que me encontro. Por ridícula entenda-se o facto de não ter nada para fazer no trabalho. Começa a ser um desespero e as "pessoas" não têm culpa. Mas depois também me abordam de uma maneira como se soubessem tudo e insinuam que eu neste momento me estou a deixar influenciar por comentários de pessoas pouco credíveis blá blá blá...e para piorar depois ainda dizem que outras pessoas vão cortar com essa pessoa e que essas sim é que estão a fazer o correcto. Não posso! Irrito-me e desapareço!!!
...para eu perceber!!!
Comentário do Hi5
...definitivamente há gajos mesmo muito tótos..."Desafortunadamente, o semblante humano é munido de uma propensão descomunal para equívocos. E eu sou humano. Exculpo-me pela minha natureza aleivosa, mas alego que meu temperamento talvez bilioso não age segundo a sua consciência, mas sim sob desígnios ignotos. Porventura, estes meros vocábulos são muito pouco para expressar o meu arrependimento. No entanto, achei que não dizer nada seria sinónimo de um alheamento total e do estado de inconsciência insano não característico da minha pessoa. Que tamanho pesar caiba nestas poucas linhas, já que farei o inimaginável para o remunerar."
...definitivamente há mesmo gajos muito tótos...
terça-feira, 21 de julho de 2009
Jordânia
Petra e Wadi Rum, Jordânia
Acaba é uma cidade balnear que se espraia nas margens das águas límpidas do Mar Vermelho, onde os corais e os peixes multicolores convidam ao mergulho. Mas se a praia é um dos atractivos, na região não faltam convites à aventura, já que a cerca de 30 quilómetros estão as portas do Wadi Rum, o grande deserto também conhecido como "Vale da Lua".
Os tuaregues, esses nómadas que vagueiam no deserto, propõem diversas viagens pelo Wadi Rum, podendo também ser os guias para a descoberta de Petra, uma cidade que esteve perdida durante séculos e que actualmente se tornou numa das atracções da Jordânia. Nesta cidade milenar, onde os monumentos surgem escavados como baixos-relevos na rocha das montanhas, misturam-se as construções originais do nabatianos (que contam com mais de 2000 anos) com as dos romanos.
Os tuaregues, esses nómadas que vagueiam no deserto, propõem diversas viagens pelo Wadi Rum, podendo também ser os guias para a descoberta de Petra, uma cidade que esteve perdida durante séculos e que actualmente se tornou numa das atracções da Jordânia. Nesta cidade milenar, onde os monumentos surgem escavados como baixos-relevos na rocha das montanhas, misturam-se as construções originais do nabatianos (que contam com mais de 2000 anos) com as dos romanos.
Kremlin e Praça Vermelha de Moscovo, Rússia
"Onde fica: No centro de Moscovo.
Como chegar lá: Voar para Moscovo. Dentro da cidade, o melhor meio de transporte é o metro, com saídas próximas da Praça Vermelha.
O que vai encontrar: A fortaleza do Kremlin está recheada de jardins, palácios, belíssimas catedrais como a da Assunção, palácios governamentais, assim como o antigo arsenal. Um enorme canhão e um gigantesco sino do tempo dos czares são algumas das peças em exibição, mas há exposições permanentes com objectos e pinturas da época. A Praça Vermelha acompanha 400 metros da muralha leste do Kremlin. Aqui fica o túmulo de Lenine e a fabulosa catedral de São Basílio.
História e importância: Símbolo histórico da Rússia, o Kremlin já data do século XI, mas só no século XV se foi transformando na cidade fortificada e monumental à volta da qual cresceu a actual Moscovo. Capital da Rússia até ao século XVII, tornou a sê-lo durante o Governo soviético, quando Lenine instalou aqui o seu gabinete e o poder tornou a centrar-se no Senado do Kremlin. A Praça Vermelha foi palco de todos os grande eventos políticos do país desde Ivan o Terrível, que mandou erguer no século XVI a catedral mais conhecida do mundo, com as suas cúpulas de estilo oriental. É Património Mundial desde 1990. "
[A capital russa passa agora a ocupar o terceiro lugar na lista das cidades onde é mais despendioso viver, indica o estudo “Custo de Vida 2009” da Mercer.]
Medina de Fez, Marrocos
"Onde fica: No Norte de Marrocos, a cerca de 150 quilómetros de Rabat e ou a cerca de 390 quilómetros de Ceuta.
Como chegar lá: Voar para Rabat e apanhar um autocarro para Fez. Com veículo próprio, tomar o ferry em Algeciras (Espanha) e descer por estrada até Fez.
O que vai encontrar: A cidade moderna não tem muito interesse. A velha Medina é um labirinto de ruelas medievais rodeadas por muralhas e repletas de lojas variadas, dos talhos às cerâmicas, dos artesãos de couros à venda de especiarias e tinturarias, que vão emprestando os aromas às zonas onde se situam. Não faltam mesquitas, mausoléus e madrassas (escolas corânicas), bazares, restaurantes e casas de chá, que dão uma animação aos souks que só termina com a noite.
História e importância: Com mais de mil anos de idade, a Medina de Fez é o arquétipo da cidade islâmica. Ainda hoje é habitada por cerca de 20 000 pessoas, que vivem sobretudo da pequena produção local dividida por bairros, mantendo um costume secular. Igualmente antiga e tradicional é a sua estrutura arquitectónica, com os seus pátios fechados, banhos e fontes públicas. Em 1981, integrou a lista do Património Mundial da Humanidade."
Como chegar lá: Voar para Rabat e apanhar um autocarro para Fez. Com veículo próprio, tomar o ferry em Algeciras (Espanha) e descer por estrada até Fez.
O que vai encontrar: A cidade moderna não tem muito interesse. A velha Medina é um labirinto de ruelas medievais rodeadas por muralhas e repletas de lojas variadas, dos talhos às cerâmicas, dos artesãos de couros à venda de especiarias e tinturarias, que vão emprestando os aromas às zonas onde se situam. Não faltam mesquitas, mausoléus e madrassas (escolas corânicas), bazares, restaurantes e casas de chá, que dão uma animação aos souks que só termina com a noite.
História e importância: Com mais de mil anos de idade, a Medina de Fez é o arquétipo da cidade islâmica. Ainda hoje é habitada por cerca de 20 000 pessoas, que vivem sobretudo da pequena produção local dividida por bairros, mantendo um costume secular. Igualmente antiga e tradicional é a sua estrutura arquitectónica, com os seus pátios fechados, banhos e fontes públicas. Em 1981, integrou a lista do Património Mundial da Humanidade."
Parque Nacional de Goreme e Capadócia, Turquia
"Onde fica: Cerca de 200 quilómetros a sul de Ankara, entre as cidades de Nevsehir, Urgup e Avanos.
Como chegar lá: Voar para Ankara e tomar um autocarro para uma das cidades ou aldeias dentro da área, como Goreme. Daí, a paisagem, habitações e igrejas escondidas nas rochas descobrem-se a pé.
O que vai encontrar: A Capadócia compreende 9576 hectares de colinas com um aspecto cremoso, brancas e rosadas, muitas delas esculpidas pela erosão em forma de cones, chaminés ou cogumelos. À sua beleza excêntrica junta-se uma grande quantidade de vestígios históricos, compostos por casas e igrejas escavadas nos seus flancos, que se descobrem em redor de qualquer das típicas aldeias da zona. Alguns dos exemplares mais bem conservados encontram--se no Museu ao Ar Livre de Goreme.
História e importância: Os resíduos vulcânicos acumulados desde há milhares de anos, que formam esta paisagem invulgar, são suaves e fáceis de trabalhar. A natureza molda-lhes as formas exteriores, mas desde o século IV que habitações, igrejas, túneis e fortalezas foram escavados no seu interior e decorados com frescos, alguns deles datadas da época bizantina. Pertence ao Património Mundial desde 1985."
Coisas de que se fala e que se quer ver...
Grrrrrrrrrrrrrrrr
Fauna, Flora, rio, turismo de natureza ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. Não consigo escrever!!!
Síndrome de quem não faz nada!!!
Definitivamente descobri a minha verdadeira "doença".
Ainda ontem em conversa cheguei a essa mesma conclusão, mas apesar deste mal estar e irritabilidade constantes prefiro continuar onde estou. Não ganho nada mal para o que faço:S
Há coisas que não encaixam nada bem...
Ainda ontem em conversa cheguei a essa mesma conclusão, mas apesar deste mal estar e irritabilidade constantes prefiro continuar onde estou. Não ganho nada mal para o que faço:S
Há coisas que não encaixam nada bem...
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Irritadíssima
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com tudo...comigo, contigo, com toda a gente, com pormenores estúpidos que podem significar muita coisa...
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Atentado em Jacarta:S
Se tivesse sido há uns dias atrás nem quero imaginar... “mesmo com um oceano a separar-nos”!!!
Bracalândia
Podia muito bem começar assim... Ainda me lembro... e é assim que vou começar!!! Ainda me lembro – embora não tenha bem presenta todos os pormenores - daquele sábado ou domingo em que brincávamos no parque de diversões da Bracalândia. Naquela altura ainda não tinha fobia de andar de montanha-russa e afins. Foi um dia em cheio. Tinha 10/11 anos. Agora aquilo foi transformado num Centro de Investigação Científica Internacional, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia. (INL) tomando o lugar dos brinquedos;).
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Para Ler + tarde...
O fantasma da hiperinflação reaparece na América
"Há um período de risco para os Estados Unidos entre 2010 e 2014 em que uma inflação galopante pode rebentar, diz Walter J. Williams, o economista americano que dirige um portal de estatísticas "alternativas" às oficiais.
"A hiperinflação é um cenário que pode rebentar nos próximos cinco anos nos Estados Unidos, e a meu ver as probabilidades apontam para o muito curto prazo", afirma-nos Walter J. Williams, de 60 anos, um economista americano que alimenta um portal de informação estatística "alternativo" às fontes oficiais, que dá pelo nome bem ilustrativo de "estatísticas sombra".
Esse processo poderá ser rápido e "traiçoeiro", atravessando um curto período de euforia ilusória, aproveitado certamente por todo o tipo de especuladores, surpreendendo, por isso, depois, a maioria dos americanos. Não falta já a vaga de indicadores que apontam para uma desaceleração da crise a partir de um pico em Dezembro de 2008 ou Janeiro de 2009.George Soros juntou-se ao coro político decretando que "o pior já ficou para trás".
Mas se o vírus da hiperinflação atacar, "a depressão que vivemos poderá transformar-se definitivamente numa grande depressão", diz Williams, o responsável pelo sítio www.shadowstats.com . A ponte entre inflação e hiperinflação não tem nenhum muro de Berlim no meio a dificultar o caminho - é uma dinâmica que se pode gerar de um momento para o outro, como os exemplos históricos conhecidos apontam.
As próprias estatísticas apresentadas por Williams apontam para uma situação actual de inflação (de 6,1% ao ano) nos Estados Unidos - e não de ligeira deflação (quebra de preços na ordem dos 1,3%) como alegam os responsáveis oficiais. "Os ingredientes para que um cenário hiperinflacionário nos surpreenda estão todos no seu lugar há muitos anos", clama o economista.
Um modelo que faliu
O modelo de crescimento económico assente na ilusão de "dominar" o ciclo económico, de o restringir a uma "média" de meses mínima, e de alimentar continuamente o consumo e o investimento americanos por via da expansão da dívida pública "já não é mais viável, pelo menos no futuro imediato". A 'doutrina Greenspan' à frente da Reserva Federal (FED) - particularmente entre 1992 e 2007 - levou o modelo ao extremo em tempo de paz e criou o berço para a crise financeira que rebentaria em meados de 2007.
Quando o abcesso começou a rebentar há dois anos atrás, os políticos e economistas da Administração W. Bush julgaram que se tratava de algo similar ao que ouviram falar, ou tinham mesmo estudado (como foi o caso de Ben Bernanke, que substitui Greenspan à frente da FED ainda durante a anterior administração), sobre a Grande Depressão de 1929 e decretaram o combate sem tréguas ao perigo de deflação. Aceleraram, por isso, a política de expansão da dívida pública e da sua monetarização, agora com o argumento de pacotes de emergência anticrise.
O paradigma continuou com a eleição de Obama para a presidência: "Não vejo que a nova Administração tenha outra opção do que prosseguir com a depreciação do dólar e de arriscar ver-se no meio de uma hiperinflação sem se dar conta como", diz Williams.
A situação atingiu um patamar inacreditável, recorda o economista: "as obrigações totais dos EUA (e não só o que é classificado como dívida pública) subirão, no final deste ano, para os 75 biliões de dólares (triliões na designação anglo-saxónica, cerca de 54.000 mil milhões de euros), um valor descomunal, superior ao próprio PIB mundial de 2008 e que representa mais de cinco vezes o PIB americano naquele ano". Este valor é mais do dobro do nível atingido em 2002.
Williams interroga-se: quem acreditará que a América é solvente?
A questão da confiança
A falta de confiança na solvabilidade americana pode espalhar-se. Os alertas chineses repetem-se - o governador do banco central da China, Zhou Xiaochuan, voltou, agora, nas vésperas do G8, a falar da urgência de se pensar na criação de uma divisa internacional de reserva "desligada das nações soberanas".
Diz Williams: "Não sei o que os chineses esperam em termos de janela de tempo, mas creio que podemos apostar com segurança que eles pressentiram já que vão perder muito dinheiro nos valores que têm em dólares".
Qual poderá ser o novo despoletador de uma crise de confiança? Muitos analistas falam que continua "pendente" o estalar de uma crise de liquidez no mercado das obrigações do Tesouro americano a 10 e 30 anos, em larga medida compradas por investidores estrangeiros.
Recordando o passado
A hiperinflação é uma situação sobre a qual as gerações actuais de americanos não têm qualquer memória histórica - foi coisa longínqua dos tempos da guerra de independência anti-inglesa e depois na guerra civil. Por isso, reagem com estupefacção a uma conclusão deste tipo. Mas, na Europa, a memória tem sido avivada com o reestudo do que ocorreu durante um curto período na chamada República de Weimar na Alemanha, com um pico em Novembro de 1923 em que os preços duplicavam de dois em dois dias, ou na Hungria depois da 2ª Guerra Mundial em 1946, ou na Jugoslávia, mais recentemente no final dos anos 1980.
Como é possível que a principal potência mundial possa correr um tal risco, interroga-se o leitor que está habituado a ouvir que esses cenários são ou eram típicos de países como o Zimbabwe (recentemente), em Angola entre 1991-1995, no Brasil entre 1986 e 1994 até ao 'Plano real', ou na Argentina em 2002, para citar alguns casos. O efeito de um cenário de hiperinflação americana gerará um processo de contágio imediato a todas as economias "dolarizadas".
Williams não vê outra consequência geoeconómica deste cenário dramático senão "o desenvolvimento de um novo sistema global de divisas face ao colapso do dólar" e espera que "alguma relação com o ouro seja incluída para criar alguma credibilidade no público".
"A hiperinflação é um cenário que pode rebentar nos próximos cinco anos nos Estados Unidos, e a meu ver as probabilidades apontam para o muito curto prazo", afirma-nos Walter J. Williams, de 60 anos, um economista americano que alimenta um portal de informação estatística "alternativo" às fontes oficiais, que dá pelo nome bem ilustrativo de "estatísticas sombra".
Esse processo poderá ser rápido e "traiçoeiro", atravessando um curto período de euforia ilusória, aproveitado certamente por todo o tipo de especuladores, surpreendendo, por isso, depois, a maioria dos americanos. Não falta já a vaga de indicadores que apontam para uma desaceleração da crise a partir de um pico em Dezembro de 2008 ou Janeiro de 2009.George Soros juntou-se ao coro político decretando que "o pior já ficou para trás".
Mas se o vírus da hiperinflação atacar, "a depressão que vivemos poderá transformar-se definitivamente numa grande depressão", diz Williams, o responsável pelo sítio www.shadowstats.com . A ponte entre inflação e hiperinflação não tem nenhum muro de Berlim no meio a dificultar o caminho - é uma dinâmica que se pode gerar de um momento para o outro, como os exemplos históricos conhecidos apontam.
As próprias estatísticas apresentadas por Williams apontam para uma situação actual de inflação (de 6,1% ao ano) nos Estados Unidos - e não de ligeira deflação (quebra de preços na ordem dos 1,3%) como alegam os responsáveis oficiais. "Os ingredientes para que um cenário hiperinflacionário nos surpreenda estão todos no seu lugar há muitos anos", clama o economista.
Um modelo que faliu
O modelo de crescimento económico assente na ilusão de "dominar" o ciclo económico, de o restringir a uma "média" de meses mínima, e de alimentar continuamente o consumo e o investimento americanos por via da expansão da dívida pública "já não é mais viável, pelo menos no futuro imediato". A 'doutrina Greenspan' à frente da Reserva Federal (FED) - particularmente entre 1992 e 2007 - levou o modelo ao extremo em tempo de paz e criou o berço para a crise financeira que rebentaria em meados de 2007.
Quando o abcesso começou a rebentar há dois anos atrás, os políticos e economistas da Administração W. Bush julgaram que se tratava de algo similar ao que ouviram falar, ou tinham mesmo estudado (como foi o caso de Ben Bernanke, que substitui Greenspan à frente da FED ainda durante a anterior administração), sobre a Grande Depressão de 1929 e decretaram o combate sem tréguas ao perigo de deflação. Aceleraram, por isso, a política de expansão da dívida pública e da sua monetarização, agora com o argumento de pacotes de emergência anticrise.
O paradigma continuou com a eleição de Obama para a presidência: "Não vejo que a nova Administração tenha outra opção do que prosseguir com a depreciação do dólar e de arriscar ver-se no meio de uma hiperinflação sem se dar conta como", diz Williams.
A situação atingiu um patamar inacreditável, recorda o economista: "as obrigações totais dos EUA (e não só o que é classificado como dívida pública) subirão, no final deste ano, para os 75 biliões de dólares (triliões na designação anglo-saxónica, cerca de 54.000 mil milhões de euros), um valor descomunal, superior ao próprio PIB mundial de 2008 e que representa mais de cinco vezes o PIB americano naquele ano". Este valor é mais do dobro do nível atingido em 2002.
Williams interroga-se: quem acreditará que a América é solvente?
A questão da confiança
A falta de confiança na solvabilidade americana pode espalhar-se. Os alertas chineses repetem-se - o governador do banco central da China, Zhou Xiaochuan, voltou, agora, nas vésperas do G8, a falar da urgência de se pensar na criação de uma divisa internacional de reserva "desligada das nações soberanas".
Diz Williams: "Não sei o que os chineses esperam em termos de janela de tempo, mas creio que podemos apostar com segurança que eles pressentiram já que vão perder muito dinheiro nos valores que têm em dólares".
Qual poderá ser o novo despoletador de uma crise de confiança? Muitos analistas falam que continua "pendente" o estalar de uma crise de liquidez no mercado das obrigações do Tesouro americano a 10 e 30 anos, em larga medida compradas por investidores estrangeiros.
Recordando o passado
A hiperinflação é uma situação sobre a qual as gerações actuais de americanos não têm qualquer memória histórica - foi coisa longínqua dos tempos da guerra de independência anti-inglesa e depois na guerra civil. Por isso, reagem com estupefacção a uma conclusão deste tipo. Mas, na Europa, a memória tem sido avivada com o reestudo do que ocorreu durante um curto período na chamada República de Weimar na Alemanha, com um pico em Novembro de 1923 em que os preços duplicavam de dois em dois dias, ou na Hungria depois da 2ª Guerra Mundial em 1946, ou na Jugoslávia, mais recentemente no final dos anos 1980.
Como é possível que a principal potência mundial possa correr um tal risco, interroga-se o leitor que está habituado a ouvir que esses cenários são ou eram típicos de países como o Zimbabwe (recentemente), em Angola entre 1991-1995, no Brasil entre 1986 e 1994 até ao 'Plano real', ou na Argentina em 2002, para citar alguns casos. O efeito de um cenário de hiperinflação americana gerará um processo de contágio imediato a todas as economias "dolarizadas".
Williams não vê outra consequência geoeconómica deste cenário dramático senão "o desenvolvimento de um novo sistema global de divisas face ao colapso do dólar" e espera que "alguma relação com o ouro seja incluída para criar alguma credibilidade no público".
Artigo adaptado da edição impressa de 4/07/09
"Cinco ideias de negócio para o futuro"
"Ciclotrões e trufas encontram-se entre os negócios apresentados por investigadores âmbito do programa COHITEC Norte. Dois projectos situam-se na área da saúde.
A COTEC Portugal apresentou esta tarde no Porto os cinco projectos seleccionados no âmbito do seu programa COHiTEC.Norte@EPG no Porto. CYCLOTEC (reciclagem de medicina nuclear) Green Crops (culturas agrícolas energéticas), Smart Hip (doenças de ossos e articulações), Smart Apenea Monitor (Apneia do sono) e Tartuffo (produção de turfas) foram os projectos selecionados.
O programa visa estimular a criação de startups de base tecnológica e elevado potencial de crescimento a partir do conhecimento gerado por investigadores de instituições do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.
A CYCLOTEC envolve um investimento inicial de 1,7 milhões e euros e vendas anuais de 10 milhões. O projecto consiste num sistema inovador que se baseia na utilização de ciclotrões de baixa energia, contribuindo para reduzir a quantidade de lixo radioactivo produzido na medicina nuclear.
A Green Crops exige um investimento inicial de 2,1 milhões, estimando, em velocidade cruzeiro, vendas de 74 milhões de euros. A empresa pretende requalificar solos contaminados, através de plantações de milho, soja ou girassol que se destinam ao mercado dos biocombustíveis.
A Smart Apnea Monitor exige um investimento mais reduzido (600 mil euros) e, segundo o plano dos promotores, atingirá vendas de 11 milhões no 5º ano de actividade. O seu negócio consistirá na comercialização de um dispositivo que permite fazer o rastreio da apneia do sono, um mercado avaliado em mil milhões de euros.
A Smart Hip quer ajudar ao bem-estar de quem sofre das ancas e outras articulações. A empresa aposta num implante que combate potenciais complicações pós-operatório. O Smart Hip é constituído por uma rede de cápsulas de medicamentos, sensores e actuadores que estimulam o crescimento ósseo. O investimento inicial é pesado: 62,5 milhões. A previsão de vendas no 10º ano é de 153 milhões.
Os promotores da Tartuffo querem aproveitar a sedução que as trufas pretas e brancas exercem sobre os consumidores. Este segmento gourmet vale 400 milhões, condicionado pela escassa quantidade produzida. A empresa surge com uma tecnologia inovadora que permite a producão de trufas no ambiente controlado de uma estufa, reduzindo a influencia dos factores ambientais. O investimento inicial é de 7,1 milhões e as vendas podem atingir em velocidade cruzeiro, os 17,2 milhões"
...porque é que eu não me lembrei antes!!!
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Terminei
Terminei No teu deserto...
Não gostei particularmente do livro. Ficou muito aquém das minhas expectativas porque adoro a escrita do Miguel Sousa Tavares. Como diria alguém que eu conheço “escreve como eu gosto de ler”. No final do livro percebi que este teria outro intuito e não propriamente “agradar a quem o lê”. Mas vou guardá-lo com carinho porque acabou por me tocar em alguns pontos, nomeadamente pela diferença de idades entre os protagonistas e o saber parar e colocar um ponto final porque se sabe que a partir daquele momento é preciso voltar à vida real. Contudo, fica uma questão o porquê de não terem arriscado!? (“O Miguel tinha já tinha construído uma vida”!?).
Já vivi algo semelhante!!!
Não gostei particularmente do livro. Ficou muito aquém das minhas expectativas porque adoro a escrita do Miguel Sousa Tavares. Como diria alguém que eu conheço “escreve como eu gosto de ler”. No final do livro percebi que este teria outro intuito e não propriamente “agradar a quem o lê”. Mas vou guardá-lo com carinho porque acabou por me tocar em alguns pontos, nomeadamente pela diferença de idades entre os protagonistas e o saber parar e colocar um ponto final porque se sabe que a partir daquele momento é preciso voltar à vida real. Contudo, fica uma questão o porquê de não terem arriscado!? (“O Miguel tinha já tinha construído uma vida”!?).
Já vivi algo semelhante!!!
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Segunda
...em depressão!!! Estes dias do mês matam-me!!!
Sem inspiração para escrever sobre o que seja e ainda por cima tenho uma carrada de textos para fazer. A ver se isto muda de figura senão...
Sem inspiração para escrever sobre o que seja e ainda por cima tenho uma carrada de textos para fazer. A ver se isto muda de figura senão...
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Friday I'm in Love
Finalmente é sexta!!!Se não fosse o álcool que me fez esquecer a semana:) estava tramada!!!Agora quero praia, sol, álcool (+:), sexo, drogas e rock and roll.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Em busca...
de uma ideia de negócio genialíssima que me salve desta gente "horripilante". Aceitam-se sugestões!!!
...se eu fosse lambe botas...se eu fosse!!!
quarta-feira, 8 de julho de 2009
A tentar...
a tentar ganhar vontade para continuar a escrever neste blog. Eu bem digo que me farto rapidamente das coisas. Ainda bem que com as pessoas não sucede o mesmo (salvo casos extremos!) senão estava tramada:)
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