Moscovo, São Petersburgo e Kiev são cidades que apelam à memória. Contam-nos histórias de príncipes e czares, de grandes revolucionários, de guerras e sacrifícios. Também guardam alguns dos mais belos museus, catedrais e palácios do mundo. E hoje são reflexo de um novo espírito e de uma outra Europa.Por Moscovo...
Bolshoi
Um teatro com alma
Bolshoi remete-nos para a memória de uma instituição que exportou para todo o mundo os clássicos “Lago dos Cisnes”, “Quebra-Nozes”, “A Bela Adormecida” ou “Romeu e Julieta”. Por isso, percorrer a plateia, ouvir o sussurrar dos artistas, admirar os lustres e os dourados dos balcões e sentir o cheiro a antigo dos veludos é como beber uma poção mágica e enveredar por uma viagem na História.
Um teatro com alma
Bolshoi remete-nos para a memória de uma instituição que exportou para todo o mundo os clássicos “Lago dos Cisnes”, “Quebra-Nozes”, “A Bela Adormecida” ou “Romeu e Julieta”. Por isso, percorrer a plateia, ouvir o sussurrar dos artistas, admirar os lustres e os dourados dos balcões e sentir o cheiro a antigo dos veludos é como beber uma poção mágica e enveredar por uma viagem na História.
O retrato histórico, arquitectónico e social de Moscovo ainda nos remete para um período anterior ao da Perestroika, que em Russo significa “abertura”, facto político protagonizado por Gorbachev, primeiro responsável pela queda do antigo regime soviético. Os edifícios, as ruas, os lugares e os sítios ainda estão impregnados de uma estética profundamente estalinista e pouco permeável à mudança. Às avenidas da capital russa chama-se “perspectiva” (“prospeckt”), o que não é por acaso. Falamos de uma cidade com 300 quilómetros de diâmetro (um quarto destes quilómetros está coberto de bosques). Na célebre Universidade de Moscovo é que nos apercebemos bem dessa perspectiva, um imenso edifício, daqueles que parecem construções de legos, sobre um manto verde composto de milhares de árvores. Em Moscovo é justamente a dimensão urbanística que nos esmaga, mas, ao mesmo tempo, que nos transporta para a imensidão de uma Rússia onde se vive um tempo novo.
Rua Arbat
Praça Vermelha
As atracções sucedem-se: a Catedral da Assunção, a Torre do Sino, o gigantesco Canhão e Sino do Czar, a Catedral do Arcanjo e da Anunciação, o Grande Palácio... Mesmo em frente à janela onde Lenine trabalhava, já depois de atravessarmos o pátio principal onde se espelha o palácio presidencial, existe um pomar de maçãs pequenas mas sumarentas. Encontrar um pomar no Kremlin, religiosamente tratado – de Inverno submerso na mais gelada solidão, mas de Verão repleto de maçãs –, é perturbador. As maçãs são demasiado humanas para aquele espaço. Talvez por isso ali estejam...
Moscovo é uma metrópole esmagadora e um destino cultural imperdível. Um sítio onde podemos encontrar a explicação para tantas utopias.
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São Petersburgo é actualmente a cidade europeia mais interessante para os cultores da arte. Artistas como Tchaikovsky e Pushkin mantém viva a memória dos czares e da revolução de Lenine.
Hermitage, o segundo maior museu do mundo depois do Louvre, e o melhor no que respeita à sua enciclopédica colecção de pintura.
Só descobrindo...
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